segunda-feira, 24 de maio de 2010

A influencia das revistas de moda no consumo


Segundo Semprini a comunicação de uma empresa é mais importante até mesmo que a funcionalidade de seus produtos. Assim a forma com que uma empresa se posiciona junto ao mercado e seus consumidores definira seu sucesso ou fracasso(2006).

Existe na contemporaneidade muitas formas de se promover uma marca, porem uma das mais antigas e eficazes ainda é a midia impressa.


Entao qual seria a força da midia impressa quanto a promoção de um produto?

A midia impressao foi criada no seculo XX por Gutemberg e era direcionada somente a uma elite letrada. Sendo que essa só veio fazer parte da cultura de massa, após a revolução industrial. Nesse momento vemos que a cultura deixa de ser forma de critica e expressao, tornando a informação em objeto de consumo. (COELHO, 2007).

O mercado como um todo percebeu que a midia cria visualidade dos seus produtos junto ao publico. Portanto, anunciar em veiculos adequados ao seu público-alvo é impressindivel as marcas.

Nos produtos de moda temos como veiculo potente as revistas desse segmento. Em sua criação tinham como função informar as novidades da alta-costura usada na alta-sociedade.
Hoje elas ainda informam, disseminam tendencias e inovações. Porem alem de informar acabam por induzir o consumo.

A influencia ocorre a cada pagina com um anuncio, em um editorial ou numa simples fotografia com o uso de um produto de uma determinada marca. As revistas são um canal de comunicação onde as empresas podem alcançar seus consumidores.

Quando uma marca anuncia em uma revista ela deposita ali todo o seu discurso. A imagem ali composta tem o poder de ser tornar entidade autonoma, sedutora, personificada que exalta as qualidades do produto (SEMPRINI, 2006).

Os produtos deixam de ser somente objetos para criar necessidades nas pessoas. Assim o objeto deixa de ser inanimado para ser algo desejado, seja por um individuo ou por um grupo (BAUDRILLARD, 1973).

Percebemos que as fotografias impressas nas revistas tem o poder de difundir novos mundos e discursos dentro do consumidor. Criando paralelos entre a fotografia e a antropologia contornando a identidade do consumidor.


Estimulos são direcionados a esse leitor, porem só podem aflorar como desejos devido a certas necessidades: auto-afirmação, desejo profundo de afirmação ou pelos muitos desejos intimos que fazem ainda maior a sedução que a imagem proporciona (ANDRADE, 2002).



REFERENCIAS BIBLIOFRAFICAS:

- ANDRADE, Rosane. Fotografia e antropologia: olhares fora-dentro. São Paulo: Estação Liberdade, 2002.
- BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo: Editora Perspectiva, 1973.
- COELHO, Teixeira. O que é industria cultural. São Paulo: Brasiliense, 2007.

- SEMPRINI, Andrea. A marca pós-moderna: poder e fragilidade da marca na sociedade contemporanea. São Paulo: Estação das Letras, 2006.

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